Investir em ações e fundos imobiliários (FIIs) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, especialmente entre aqueles que buscam diversificar sua carteira e alcançar uma rentabilidade superior à da renda fixa. Ambos os ativos oferecem oportunidades de crescimento, mas possuem características distintas que os investidores precisam entender antes de se aventurar no mercado.
As ações representam pequenas frações do capital social de uma empresa. Ao comprar ações, o investidor se torna sócio da companhia e, portanto, participa dos lucros por meio de dividendos ou da valorização das ações no mercado. Um dos principais atrativos do mercado de ações é a possibilidade de ganhos significativos no longo prazo, especialmente em empresas com grande potencial de crescimento. No entanto, o risco também é elevado, uma vez que o valor das ações pode variar bastante de acordo com fatores econômicos, políticos e internos da empresa.
Já os fundos imobiliários funcionam de maneira diferente. Eles reúnem recursos de diversos investidores para aplicação em empreendimentos imobiliários, como shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos. Ao adquirir cotas de um FII, o investidor tem direito a receber uma parte dos rendimentos provenientes dos aluguéis ou da venda dos imóveis do fundo. O grande atrativo dos FIIs é a geração de renda passiva, já que muitos fundos distribuem dividendos mensais. Além disso, há a possibilidade de valorização das cotas no longo prazo. No entanto, o setor imobiliário também está sujeito a riscos, como vacância e inadimplência.
Antes de começar a investir em ações ou FIIs, é importante avaliar o seu perfil de risco e os objetivos financeiros. Diversificação é uma das principais estratégias para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso nos investimentos. Além disso, estudar o mercado, acompanhar notícias e contar com o auxílio de um assessor financeiro pode fazer a diferença nos resultados.